eReginae-0314

Construção do Mosteiro de Santa Clara em Portalegre

Código corpuseReginae-0314
Data cronológica1383/11/16
LocalidadeLisboa
SumárioD. Leonor ordena às justiças e concelho de Portalegre que cumpram a carta de D. Fernando, permitindo a compra de casas e cobertura das ruas que ficam entre os banhos e o paço que Pedro Martins deixou às freiras de Santa Clara para construção do seu mosteiro.
ArquivoArquivo Nacional da Torre do Tombo
CotaANTT, Convento de Santa Clara de Portalegre, maço 1, n.º 8
Transcritor/aPedro de Sousa
Editor/a 1Susana Tavares Pedro
EdiçõesNeves, João António Mendes. A “Formosa” Chancelaria. Estudos dos Originais da Chancelaria de D. Fernando (1367 – 1383), Lisboa, 2005.

{f 1r} {1} Dona lionor pela gr<aç>a de d<eu>s Reynha gou<er>nador & Regedor dos Reynos de P<or>tugal & do alg<ar>ue. A uos Juizes {2} & verereadores & p<ro>curador & conçelho & homee<n>s boo<n>s de P<or>taleg<re> & a q<u>aaesq<ue>r out<r>os q<ue> esto ouu<er>em de veer. Saude {3} Sabede q<ue> as freiras de santa clara dese logo me dissero<m> q<ue> El Rey dom ff<er>nando m<e>u Senhor a q<ue> d<eu>s p<er>dom lhe deu {4} c<ar>ta p<er> q<ue> ellas fezesem en esa villa huu<m> Moesteiro nos banhos q<ue> lhe o d<i>cto Senhor deu co<m> ho paaço q<ue> lhe P<er>o {5} m<art>iz deu. E q<ue> out<r>ossij podesem tapar as Ruas q<ue> estom ant<re> as d<i>ctas cassas. E q<ue> lhes leixased<e>s conp<rar> & au<er> as d<i>ctas {6} casas & paaço & tapar as d<i>ctas trauesas E eso meesmo quaaesq<ue>r out<r>as casas & chááos q<ue> lhes conp<ri>sem {7} p<er>a se faz<er> o d<i>cto Moesteiro segundo todo mais <con>p<ri>dam<en>t<e> na c<ar>ta q<ue> lhes o d<i>cto Senhor deu h<e> <con>theudo. E dizem {8} q<ue> ell<a>s no<m> fezerom obra em vida do d<i>cto Senhor ne<m> depois da sua m<or>te p<er> a d<i>cta c<ar>ta porq<ue> se teme<m> de lhe no<m> q<ue>rer{9}d<e>s gu<ar>dar a d<i>cta c<ar>ta, E pedjro<m> me por m<er>çee q<ue> lhe Mandase dar minha c<ar>ta p<er>a vos p<er> q<ue> lhe co<n>prised<e>s a d<i>cta {10} c<ar>ta q<ue> lhe o d<i>cto Senhor deu. E eu veendo o q<ue> me pediom tenho por bem & Mando u<os> <que> veiad<e>s a d<i>cta c<ar>ta & {11} conp<ri>de lha & gu<ar>dade lha em todo como em ella h<e> contendo. Out<r>ossy lhe fazede dar As casas & chaaos q<ue> estom {12} Juntom co<m> os d<i>ctos banhos & paaço q<ue> som co<n>p<ri>doiras Ao d<i>cto moeesteiro p<er> os p<re>ços q<ue> som aualiadas p<er> eses {13} homéés boo<n>s pagando ellas ant<e> o p<re>ço a esas pesoas cuias som [entrelinhado: & segu<n>do nas c<ar>ta q<ue> elas tee<m> do d<i>cto Senhor h<e> co<n>teudo] as quaaes cousas lhe Mando & outo<r>go em {14} esmolla vn<de> al no<m> ffaçad<e>s dat<a> em Lixboa dez seis dias de nouenbro a Reynha o Mandou p<er> alu<or>o g<onça>l<ue>z {15} & Johan ean<e>s veedores da sua fazenda Afom<so> lopez a fez Era de mjl & q<ua>troçentos & vint<e> & huu<m> An<n>os {16} p<a>g<ou> v ss<oldos>. no<m> seia sospeita onde diz & segu<n>do nas c<ar>tas q<ue> ellas tee<m> do d<i>cto Senhor h<e> conteudo ca Eu escp<ri>ua<m> {17} o fiz {18} [assinatura] Johan <e>an<e>s [assinatura] ALuar<us> g<onça>l<u>j 


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